terça-feira, 15 de maio de 2012

Java CE Community Conference - O que rolou - 2º dia


Sábado dia 12/05/2012 foi o segundo e ultimo dia desse grande evento, perfeito em todos aspectos, muito organizado e com palestras de alto nível. Queria deixar logo de cara um agradecimento ao pessoal da Triadworks e Milfont Consulting por estarem sempre organizando grandes eventos no Ceará, podem ter certeza que vocês tem grande parcela na evolução dos profissionais locais. Bem agora vamos ao que interessa, ou seja, o resumo de tudo que rolou no ultima dia de conferencia

A primeira palestra do dia foi do Alberto Sousa "Scala, 1 ano de experiência". Como cheguei atrasado peguei só o final e não poderei comentar muito sobre a mesma, mas a Caelum também fez um review sobre o evento e quem tiver curiosidade de ler pode dar uma conferida aqui

O segundo palestrante do Sábado Marlus Saraiva da Fortes Informática com "JasperReports On Rails" comentou sobre alguns problemas encontrados por ele e sua equipe no desenvolvimento de relatórios no rails, hoje utilizam um biblioteca chamada RJB, Ruby Java Bridge para conseguir gerar relatórios.

Luca Bastos iniciou a terceira palestra "Machine Learning" que é o estudo de como construir o sistema que automaticamente melhorem com a experiência. Funciona com a junção de algoritmos + computação sobre demanda. Luca deu como exemplo de aplicações que fazem seu uso, o Linkedin. Interessante que Luca estudou, mas nunca teve oportunidade de trabalhar com Machine Learning e até brincou que faz parte do seu cinto de utilidades, que contem diversos assuntos que ele estuda para caso um dia precise. O homem é um monstro. Api Java para trabalhar com Machine Learling chama-se Weka. 

Mauricio Linhares fechou a manha de palestras com a missão de defender o uso de Scala, depois que Alberto Sousa falou de suas experiências negativas com a mesma. Mauricio precisou usar Scala quando sentiu a necessidade de migrar seu projeto em Ruby para Java (é ele não se via mais programando em Java) Seus motivos são que Java envelheceu e não acompanhou a evolução das outras linguagens.
Mauricio deu como pontos positivos da Scala: uso de Closures, possuir bibliotecas maduras, linguagem compatível com o código Java, ferramentas em situações aceitáveis para uma linguagem que está chamando atenção agora.

Como pontos negativos citou: que não foi feita para cruds web, pois seu foco é programação concorrente e para sistemas de mensageria, features muito complexas, coleções diferentes de Java, deve-se ter cuidado.

Rodrigo Kumpera abriu o período da tarde, seu tema foi "Crie aplicações nativas para Iphone e Android com o Mono" Kumpera relembrou a evolução dos telefones celulares.Contou que algumas preocupações que devemos ter quando desenvolvemos para dispositivos moveis é saber que uma hora ele vai falhar, uma hora os dados vão corromper ou a net ficar lenta. Para tentar amenizar tais problemas Kumpera deu algumas explicações arquiteturais ensinando o que pode ser compartilhado na aplicação e o que não pode.

Mostrou-nos o funcionamento de uma aplicação feita por ele chamada MWC que serve para organizar eventos e funciona para todas as plataformas, é open source e está liberada no seu guit.

A segunda palestra da tarde com tema "Não está feito até estar testado - integração continua e o Builda" foi feita pelo Tiago Bastos. Seu lema Works on every machine, testes tem que rodar e compilar. A falta de uma ferramenta de integração que funcionasse em diversas linguagens fez com a empresa em que trabalha iniciasse o projeto Builda. Sua instalação é simples e contem 3 passos: adicionar um repositório, adicionar uma chave publica e clicar em build. Vale a pena lembrar outra frase proferida por Tiago " Programar não é só escrever código, temos que garantir que ele funciona ". Uma curiosidade do projeto Builda é que quando estava em fase de desenvolvimento era o próprio projeto que fazia sua integração. Builda é software proprietário e precisa de uma licença. 

Regis Melo deu uma palestra sobre "Como construir software para rodar nos 7 continentes". Sua palestra consistiu em contar experiências de vida em seus 23 anos de desenvolvimento, hoje dono da Sagarana Tech, passou por vários desafios e possui diversos produtos espalhados pelo mundo. 

" Big data analytics – Por que o dado por si só não significa nada " foi o assunto abordado pelo Fernando Meyer, que inovou com slides feitos a mão. Muito criativo. 
Fernando explicou que Big data nada mais é que dados, a única diferença para um BD normal é como esses dados são medidos. Existem N formas de armazenar dados. exemplos de sistemas de armazenamento de dados são o Mongo e o Cassandra. 

Ultima palestra do evento foi dada por Alexandre Costa Martins da Dataprev, que resolveu falar sobre "Desafios e experiências no desenvolvimento de um sistema do tamanho do Brasil" essa é outra palestra que não poderei comentar pois me ausentei do evento, mas deve-se louvar a atitude da Dataprev, um órgão publico federal que fez presente ao evento custeando a entrada de 30 de seus funcionários.

Bem isso foi o que rolou nesses 2 dias de eventos, pelo "resumo" que é um pouco extenso dá para ver como foi bom o nível das palestras e que venham os próximos.

3 comentários:

  1. parabens Tiago pelo review completo do evento!

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  2. Show de bola Tiago, segue o link da gem do Marlus que ele usou para compilar os relatórios http://rubygems.org/gems/jasper-rails

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